Lábios de Seda
-Umas Talvez poesias
Kleber Alexandre
2014.1
Essas umas (publicadas aqui nesses dias) eclodiram das leituras transversais das disciplinas que cursei no doutorado de Letras na UFSC.
Raul Antelo e Maria Lúcia de Barros Camargo eram os professores.
O computador foi o meio. Nada de lápis ou caneta. Papel, só depois.
Não sei se para leitura. Ou se para soar.
Sei que não é para todos. Mas se para todos, muito bem.
Houve um dia uma assim:
Fria manhã
Céu calado
O mundo reza a seu modo
Nada,
Só o murmúrio do vento
A cortar os seus
lábios de seda.
As portas da cidade se abriram e tal qual bandos de lobos errantes poetas famintos invadiram as estruturas: nas bibliotecas ricos acadêmicos e seus banquetes de livros - nas calçadas mendigos dividindo um pedaço amanhecido de versos livres.
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